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Eu sou a poderosa Artilharia,
Que na luta se impõe pela metralha,
A missão das outras armas auxilia,
E prepara o campo de batalha.
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Com seus tiros de tempo e percussão,
As fileiras inimigas levo à morte e a confusão.
Se montada, sou par da Infantaria,
Nos combates, nas marchas, na vitória,
A cavalo acompanho a cavalaria,
Nos contatos, nas cargas e na glória.
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Com rajadas de fogo surpreender,
As vanguardas inimigas e depois retroceder.
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Quer de costa, antiaérea ou de campanha ,
Eu domino no mar, no ar, na terra,
Quer no forte, no campo ou na montanha,
Vibra mais no canhão, a voz da guerra.
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Da batalha sinistra a melodia,
É mais alta na garganta da pesada Artilharia.
Se é mister um esforço derradeiro,
E fazer do seu corpo uma trincheira,
Abraçado ao canhão morre o Artilheiro,
Em defesa da Pátria e da Bandeira.
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O mais alto valor de uma nação,
Vibra n’alma do soldado, ruge n’alma do canhão.
Hurra!... Hurra!... Hurra!...
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