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CMM compõe desfile militar em comemoração ao Dia da Independência

     No ano em que se comemora o Bicentenário da Independência do Brasil, mais de 500 alunos do Colégio Militar de Manaus compuseram o desfile cívico em comemoração à data. A atividade teve início por volta das 7h30, no Sambódromo de Manaus.

     Na ocasião, desfilaram as tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica. Os Policiais Militares que atuam nas Companhia Interativas Comunitárias (Cicoms), além das forças especializadas da polícia e do Corpo de Bombeiros. A comemoração do “Dia da Pátria" é uma oportunidade para externar civismo, enaltecer o amor pelo Brasil, valorizar a democracia e consolidar a soberania do país.

Histórico

       A Independência do Brasil refere-se a um evento histórico ocorrido em 7 de setembro de 1822, no qual o País obteve sua independência política da coroa portuguesa e iniciou a sua evolução política, vindo a constituir-se no maior Império da América do Sul.

      As principais causas desse fato histórico foram: a vontade de grande parte da elite brasileira em conquistar autonomia política: o desgaste do sistema econômico colonial, com restrições ao livre exercício da atividade mercantil e industrial; a cobrança de altos impostos pela coroa portuguesa no Brasil; e a tentativa das Cortes em recolonizar o Brasil.

      Diante dessa perspectiva, a elite local passou a articular um movimento pela permanência de D. Pedro, então Príncipe Regente, no Brasil. Foram recolhidas oito mil assinaturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde se situavam os centros econômicos, político e social do Brasil.

       Em 9 de janeiro de 1822, as assinaturas foram entregues por José Clemente Pereira, presidente do Senado, a D. Pedro, e este decidiu continuar no Brasil. Nesse momento, pronunciou a histórica frase: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

       O dia 9 de janeiro de 1822 ingressou na história brasileira com a denominação do "Dia do Fico", marcando a adesão do Principe Regente aos ideais libertários e colaborando com a luta pela Independência do Brasil.

       Logo após o Dia do Fico, D. Pedro tomou várias medidas que desagradavam as Cortes Portuguesas: determinou a organização da Marinha de Guerra; convocou uma Assembleia Constituinte; e visitou São Paulo e Minas Gerais para acalmar os ânimos, principalmente entre a população, que estava exaltada em várias regiões do País.

         Durante a sua viagem de Santos para São Paulo no dia 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu os últimos decretos de Lisboa, um dos quais o transformava num simples governador, sujeito à autoridade das Cortes. Essa atitude o levou a decidir que estavam cortados os laços que uniam o Brasil a Portugal. Assim, ordenou que todos os presentes tirassem dos uniformes as insígnias portuguesas que levavam e bradou "Independência ou Morte". Desse momento em diante, este foi o lema de todos os brasileiros.

          No dia 12 de outubro do mesmo ano, D. Pedro foi aclamado como o primeiro Imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I, sendo coroado em l° de dezembro de 1822.

          O dia da Independência do Brasil é comemorado no dia 7 de setembro, por ser considerado o momento simbólico que D. Pedro rompeu as relações de subordinação com Portugal.

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